domingo, julho 16, 2006

Sobre destinos - Parte I

Introdução:

Às vezes existem situações em nossas vidas que determinam um caminho contrário ao que estávamos realizando.
Tem pessoas, de fato, que nem caminho consegue tomar.
Muitas vezes andamos mais da metade do caminho e abruptamente a direção muda.
Podemos ficar perdidos.
Podemos também derrapar numa curva.
Não qualquer curva.
Não qualquer derrapagem
E não são poucas as vezes que parece mais uma desgraçada conspiração:
A mais imprevisível curva com a mais desesperada derrapagem.
A vida toda pode ser narrada, cheia de causos, cheia de histórias...
Existem histórias para serem contadas
Mas existem outras histórias...
Fatais para os que poderiam contá-las.

O poema abaixo talvez queira dizer a mesma coisa: só que com outras palavras e focada na experiência de uma única pessoa:

"Um novo papel é entregue pra mim
Não sei se é este que eu quero
Nem tudo que existe é adaptável
Meu coração bate forte e sabe o que espero

Mas um alguém não me procura,
Mais um alguém não me reconhece
Procuro aos ventos, às estradas,
Aos sonhos e modelos predeterminados
Tentativas e respostas
Querendo sempre estar a algum lado

Além deste, o lado do nada.
Além deste, o lado do acaso.

Ao lado do mote da impossibilidade
Esta é mais uma chance que eu tenho:
Meu momento é a não oportunidade
Ou nunca existiu o meu momento."

I Ching, o hoje e o amanhã. (Por Q?).

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