quarta-feira, janeiro 16, 2008

Qualquer coisa assim

Quando sorris, estás me aceitando
É assim que eu prefiro te ter
Ou de modo mais exato qualquer coisa que palavras não poderão dizer
Seus desejos não são ordem é o desvairo do mundo
E, quando acordo, constato que não estava sonhando
Foi no percurso de minha vida que apareceste
Minha alma passou também a existir
Não acredito em mais nada além da própria possibilidade
E minha maior possibilidade é você

Em fins e afins de qualquer fundamento, desejo-te
E me apanho sonhando acordado outra vez
Minha paixão é maior do que o nosso amor
E isto é um misto de dor com não sei o quê
Todas as lingüísticas, psicologias e religiões
Temem-lhe mais do que qualquer vampiro de uma cruz
E qualquer qualquer qualquer qualquer assim compreendo
Que tudo no mundo é relativo exceto seu poder
Em contrariar regras, sistematizações, antíteses e teorias de conspirações.

Vejo-te sob infinitas perspectivas
E sobre prerrogativas aos montes!
Não se trata de cuidado mas te asseio só em pensar
Com águas que saem de meu corpo te desejando mar
Que fugindo às regras nem é salgado e nem é doce
É de um sabor que não se sente e nos consome.
E morre-nos afogados de prazer.

Sempre escuto teu nome a deriva gritado por minha voz agora desconhecida
Disso não tenho sentido e você mais uma vez não me dá explicações.
Quando sorris estás me excitando
E minha paixão é misto de alegria e gozo com mais alguma coisa ainda.

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